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De 21 de Dezembro a 19 de Janeiro a Mupi Gallery vai ser ocupada por Pedro Huet, artista sediado entre o Porto e Bruxelas. Pedro Huet desenvolve um trabalho em que a estrutura de narrativas fragmentadas assume real importância na procura de ambientes enigmáticos preenchidos por imagens escuras que têm vindo a debater relações entre mundos digitais ou físicos, urbanos ou naturais. O uso da fotografia e do vídeo, bem como da instalação são constantes nessa procura por imaginários deste e de outros mundos. Aqui, o tríptico fotográfico ganha luz entre dois anos diferentes, no que diz respeito ao calendário gregoriano, e nele desvendam-se imaginários de poder e de fuga, aliados à manipulação em que continuam a ser transformados os nossos dias. A inauguração de “were our eyes not like the sun, they could never see it” tem lugar dia 21 de Dezembro às 18h, e é acompanhada por duas performances pro Marcus Bastos às 19h30.
Pedro Huet (Porto, 1993) vive e trabalha entre o Porto e Bruxelas. Licenciado em Artes Plásticas — Multimédia pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Estudou Vídeo e Vídeo-instalação na Academia de Belas-Artes de Viena. Começou a expor em 2012, destacando-se a mostra “Walled”, no Sismógrafo (2016), “Lo-op” no Nartece (2016) ou a exposição colectiva “No meio de qualquer coisa” na Galeria Graça Brandão (2016). Finalista do prêmio Novo Banco Revelação 2016. Co-fundador do Nartece, espaço independente dedicado às artes visuais no Porto.
Marcus Bastos
delayscapes + só palavras
apróx. 30min
Acompanhando a inauguração de Pedro Huet na Mupi Gallery, Marcus Bastos apresenta duas versões reduzidas de composições audiovisuais recentes intituladas delayscapes (2014) e só palavras (2015).
só palavras
Num mundo saturado de imagens e sons, só palavras. Sem sentido. Experiências curtas com: aspectos gráficos da tipografia e roteiros para possíveis cenas.
delayscapes
Abstrações recursivas e cadeias de delay transformam formas e sons simples em paisagens texturais, por meio de procedimentos de repetição e variação. A peça é composta de pequenos estudos de relações entre imagem e som, e dois improvisos mais longos explorando as sintaxes resultantes.
Marcus Bastos é professor da PUC-SP e da ECA-USP. Escreveu os livros Limiares das Redes (Intermeios, 2014) e Cultura da Reciclagem (Noema, 2007 ebook), além de organizar Cinema Apesar da Imagem (com Gabriel Menotti e Patricia Moran, Intermeios 2016), Mediações, Tecnologia, Espaço Público: panorama crítico da arte em mídias móveis (com Lucas Bambozzi e Rodrigo Minelli, Conrad, 2010) e Apropriações do (In)comum: espaço público e privado em tempos de mobilidade (com Giselle Beiguelman, Lucas Bambozzi e Rodrigo Minelli, Instituto Sergio Motta, 2009). Participou de mostras, festivais e exposições como 29ª Bienal de São Paulo, 7ª Bienal do Mercosul, AVAV (Epicentro), Between documentary and experimentation (Centro Georges Pompidou), CTRL + C CTRL + V (Sesc Pompéia), Festival Continuum, Cover+Reencenação (MAM-SP), Festival Internacional de Linguagens Eletrônicas / FILE, Konstruirtes Leben, Visualismo (MAR / Museu de Arte do Rio de Janeiro), mLC (mostra Live Cinema), Ouvir, Dançar (Paço das Artes), Sonarama (Instituto Tomie Othake), Transitio MX e Videobrasil / Festival de Arte Contemporânea.
www.eventualidades.net
A apresentação das performances no Maus Hábitos foi financiada pelo PIPEq / PUC-SP, como parte da pesquisa algoritmos ao vivo: editando a presença audiovisual, desenvolvida sob supervisão de Wolfgang Ernst na Universidade Humboldt.
Projeto:
Galeria
Press
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