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“Este é o primeiro relato, a primeira narrativa. Não havia homem, nem animal, pássaros, peixes, caranguejos, árvores, pedras, cavernas, ravinas, ervas, nem florestas; existia apenas o céu. A superfície da Terra não tinha surgido. Havia apenas o mar calmo e uma grande extensão de céu. Não estava nada unido, nada que pudesse produzir um som ou que se movesse, ou se agitasse, ou criasse um ruído no céu. Não havia nada que estivesse de pé; apenas a água calma, o mar plácido, só e tranquilo. Nada era dotado de existência.”
(Popol vuh)
“Ali estava ele, à deriva naquele grande rio de sóis, a meio caminho entre os intensos fogos do núcleo galáctico, e os isolados astros sentinelas espalhados pela orla. E era ali que queria estar, do outro lado do abismo celeste, dessa tortuosa faixa de escuridão, sem estrelas. Sabia que aquele caos informe, cujos contornos só eram visíveis devido à luz de longínquas névoas de fogo, era material de criação ainda por usar, barro de evoluções ainda por moldar. Ali, o Tempo não começara; só muito depois de os seus ardentes sóis morrerem, a luz e a vida daria forma àquele vazio.”
(Arthur C. Clarke, 2001 Odisseia no Espaço)
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