Justine Emard expõe na Mupi Gallery fotografias de longa exposição que capturam alguns experimentos de interação entre o performer japonês Mirai Moriyama e o robô Alter, uma IA desenvolvida pelo Ishiguro Lab, da Universidade de Osaka e do Ikegami Lab. Da Universidade de Tóquio. A aparência humanóide do robô Alter permite uma projeção emocional, abrindo um espaço para a imaginação, construindo uma nova definição da existência: “existir supõe que se está na realidade e/ou vivo”.

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Justine Emard (1987), artista visual, vive em Paris, França. Cria exposições para explorar as relações entre as nossas existências e tecnologias. Através de diferentes tipos de interações, explora um cruzamento entre robótica, objetos, inteligência articial e vida, baseadas em experiências de Deep Learning e diálogos homem-máquina. A sua prática gira em torno de vídeo, instalação, fotografia e realidade aumentada. Desde 2011 Emard mostra o seu trabalho em França e no exterior, em exposições individuais e coletivas. Esteve em residência na Cité internationale des arts em Paris (2015-2016) e em 2017 foi premiada com a residência Hors-les-murs do Institut Français e Tokyo Wonder Site em Tóquio, no Japão, pelo seu projeto Reborn in Japan .
Participou na de "Clouds – Forests", a 7ª Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Moscovo, com curadoria de Yuko Hasegawa e Nuit Blanche Kyoto, com o espetáculo "Mitate & imagination". Em 2018 Emard apresentou “Parade for the End of the World” em colaboração com Jérémie Bélingard e Keiichiro Shibuya para a Yokohama Dance Collection 2018, co-produzida pela Maison de la culture du Japon em Paris. As suas últimas exposições são "Fukami, une plongée dans l'esthétique japonaise" em Paris, "Pendoran Vinci" no Museu NRW Forum em Düsseldorf, Alemanha, "Des horizons et le part" na Maison Populaire, Montreuil, França, "Daemons in the Machine" no Museu de Moscovo de Arte Moderna na Rússia.