Contracto Natural
Vários

Curadoria:

Bruno Leitão
20/11/2020

30/12/2020
15:00
Exposição coletiva

Contracto Natural

Curadoria de Bruno Leitão / HANGAR

Inauguração: 20.11 (SEXTA) — 15h

Patente até: 30.12

artistas: Andreia Santana, Diana Policarpo, Jaime Lauriano, Jérémy Pajeanc, Salomé Lamas e Yuri Firmeza

[Entrada Livre]


“Contracto Natural” junta artistas que residem no Norte e Sul do País numa reflexão de alcance global.

Este conjunto de artistas propõem, sob diversas formas – performance, fotografia, escultura e vídeo, reflexões sobre Extractivismo. Estas são reflexões que atravessam o nosso mundo. O ecossistema que nos sustenta e o nosso modelo de desenvolvimento. Os artistas nesta exposição levantam questões sobre ocorrências e projectos extractivistas, mais ou menos falhados e as implicações que passam para os trabalhadores neles envolvidos.

Afirmando a arte como ferramenta crítica ferramenta crítica e aglutinadora de factos e poéticas as obras presentes nesta exposição colocam questões importantes do ponto de vista social e político.


Programa Paralelo


20.11 [abertura]

16h Exibição do filme de Salomé Lamas, Eldorado XXI, com apresentação de Bruno Leitão


09.12 

19h30 Performance Death Grip com a artista Diana Policarpo

20h Exibição do filme de Salomé Lamas, Eldorado XXI


23.12 

20h Exibição do filme de Salomé Lamas, Eldorado XXI 


Sobre o curador: 


Bruno Leitão nasceu em Lisboa em 1979 e vive entre Madrid e Lisboa.

É diretor curatorial do Hangar – Centro de Investigação Artística, onde tem comissariado e programado várias exposições, entre elas: Cuaderno de Ejercicios de Luis Camnitzer (2019), A Ilha de Vénus de Kiluanji Kia Henda no Hangar (2018); Cubismo Ideológico de Carlos Amorales no Hangar (2017); Plagiar o Futuro, co-comissariada com Andrea Rodríguez Novoa, com os artistas Edouard Decam, Elena Bajo, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, Jordi Colomer, Letícia Ramos, Louidgi Beltrame, Marlon de Azambuja e Rosa Barba (2016); Sem Título de João Onofre e Princípio Tautológico com Igor Jesus, Sara e André, Cristina Garrido, Javier Núñez Gasco, João Paulo Serafim, João Ferro Martins, Daniel Barroca, Paolo Chiasera e Los Torreznos (2015).

Como curador independente comissariou recentemente Taxidermia do Futuro/Taxidermy of the Future no Museu de História Natural de Angola e na Bienal de Lubumbashi (Lubumbashi, R.D.Congo, 2019); Pouco a Pouco, a primeira exposição individual de Ângela Ferreira em Espanha no CGAC (Santiago de Compostela, 2019); Affective Utopia na Kadist Foundation (Paris, 2019) com os artistas Sammy Baloji & Filip De Boeck, Luis Camnitzer, Ângela Ferreira, Alfredo Jaar, Kiluanji Kia Henda, Grada Kilomba, Reynier Leyva Novo e Paulo Nazareth; Topología del Aura com Carles Congost, Javier Núñez Gasco, Igor Jesus, Sara e André na galeria Bacelos (Madrid, 2016); El Buen Caligrama na Galeria The Goma (Madrid, 2015); You Love Me, You Love Me Not na Galeria Municipal do Porto (Porto, 2015); Atelier Utopia no Porto Fundação EDP (2012); Contr/acto na 3 + 1 Arte Contemporânea (Lisboa, 2014); entre outras.


Contribuiu para várias revistas e catálogos. Entre eles, destacam-se Atlantica: Contemporary arts from Angola and its diaspora (Hangar Books), The Gap (comissariada por Luc Tuymans na Parasol Unit, Londres e Mukha, Antuérpia), a revista Atlántica, a revista Dardo, Artishock (Chile) e Artecapital. 


Sobre os artistas: 


Andreia Santana (1991, Lisboa) vive e trabalha em Lisboa. Desde 2013, tem participado em vários programas de residências artísticas, nomeadamente a Residency Unlimited, em Nova Iorque, com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian, Panal 360 em Buenos Aires, Mieszkanie Gepperta Residency Gallery na Polónia e Gasworks - Triangle Network no Hangar, em Lisboa. Foi vencedora do Prémio Novo Banco Revelação, nomeada para o Ducato Prize (Itália) e foi recipiente de várias bolsas incluindo a Fulbright/Fundação Carmona e Costa, Criatório - CMP, Amadeo Souza Cardoso, e Fundação Calouste Gulbenkian.

Exibe regularmente o seu trabalho em Portugal e no estrangeiro, com destaque para as exposições: 'Hollow Hands' no Spazio Leonardo, Generali Milano; ‘The Outcast Manufacturers’ na Galeria Filomena Soares; 10000 anos entre Venus e Marte, Galeria Municipal do Porto; ‘Cultivated Memory’ na Peninsula Gallery. Nova Iorque; 'História da Falta’ no Museu de Arte Contemporânea de Serralves; ‘Ponto de Fuga’ na Cordoaria Nacional; ‘Ghost of Chance’, La Nave, Madrid; ’10 Anos, 10 Artistas, 10 Comissões’, Chiado 8, Lisboa; ‘Now It Is Light’ Galeria da Boavista, Lisboa;  ‘The Lobster Loop’, na galeria MONITOR.

http://andreiasantana.org/


Diana Policarpo

n. Lisboa, Portugal 

Vive e trabalha entre Londres (UK) e Lisboa (PT).


Diana Policarpo é uma artista visual e compositora, actualmente a desenvolver a sua actividade artística entre as artes visuais, música electroacústica e a performance multimédia. 

Estudou música no Conservatório Nacional de Música de Lisboa, licenciou-se em Artes Plásticas na Escola Superior de Arte e Design (ESAD) e tem um mestrado em Artes Visuais (MFA) pelo Goldsmiths College, da Universidade de Londres. 

O seu trabalho investiga relações de poder, cultura popular e política de género, justapondo a estruturação rítmica do som como um material tátil dentro da construção social da ideologia esotérica. Cria performances e instalações para examinar experiências de vulnerabilidade e empoderamento associadas a atos de exposição face ao mundo capitalista.


Policarpo apresentou recentemente instalações, performances e leituras no MAAT, Lisboa (PT), CAV, Coimbra (PT), Galeria Lehmann + Silva, Porto (PT), Kunsthall Oslo (NO), LUX- Moving Image, Cafe OTO, Whitechapel Gallery e ICA em Londres (UK). Foi vencedora do Prémio Novos Artistas Fundação EDP 2019.


http://dianapolicarpo.blogspot.com/


Jaime Lauriano (São Paulo, 1985) vive e trabalha entre Portugal e Brasil. Entre suas exposições recentes, destacam-se as individuais: Brinquedo de furar moletom, MAC Niterói, Rio de Janeiro, Brasil, 2018; Assentamento, Galeria Leme, São Paulo, Brasil, 2019; Nessa terra, em se plantando, tudo dá, Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasil, 2015; e as coletivas: A Queda do Céu, CAIXA Cultural, Brasília, Brasil, 2019; Histórias Afro-Atlânticas, MASP, São Paulo, Brasil, 2018; The World’s Game: Fútebol and Contemporary Art, Pérez Art Museum, Miami, EUA, 2018; 11ª Bienal de Artes Visuais do Mercosul, Porto Alegre, Brasil, 2018; Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil, São Paulo, Brasil, 2017; WELT KOMPAKT?, frei_raum Q21, Viena, Austria, 2017; 10TH Bamako Encouters, Bamako, Mali, 2015; possui trabalhos nas coleções públicas Fundação Joaquim Nabuco, Recife, Brasil; MAC Niterói, Niterói, Rio de Janeiro, Brasil; MAR – Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, Brasil; MASP – Museu de Arte de São Paulo, São Paulo, Brasil; Pinacoteca do Estado de São Paulo, São Paulo, Brasil e Schoepflin Stiftung: The Collection, Lörrach, Alemanha.

https://pt.jaimelauriano.com/


Jérémy Pajeanc artista plástico e professor, vive e estuda actualmente entre o Porto e a Marinha Grande.

Nascido em Paris em 1988, onde realizou a sua formação inicial.

Lecciona no Lycée Français Internacional de Porto: Artes Plásticas e História da Arte, assim como no passado na Escola Superior de Educação do Porto de 2013 a 2016, no curso de Artes Visuais e Tecnologias Artísticas .

Formado em Artes Plásticas pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, especializou-se em Pintura.

Desenvolve em paralelo uma investigação sobre a relação entre Arte e Ciência no vidro / Arte e História Social, em parceria com o INED (ESE-IPP) e o CENCAL (Marinha Grande).

Trabalha sobre os fluxos migratórios e os grandes êxodos que formaram a nossa cultura ocidental contemporânea, campo onde tem direccionado o seu trabalho artístico.

Tem exposto obra regularmente individualmente ou em coletivo e participado também em diversas conversas e conferências em algumas cidades nacionais e internacionais.

Membro do grupo Expedição e associado da Saco Azul, associação cultural no Maus Hábitos, Porto.

Já foi distinguido por diversos prémios nacionais e internacionais.

www.jeremypajeanc.com


Salomé Lamas (Lisboa) estudou Cinema em Lisboa e Praga, Artes Visuais em Amesterdão e é doutoranda em Arte Contemporânea em Coimbra.

O seu trabalho foi exibido em espaços de arte e em festivais de cinema como Berlinale, BAFICI, Museu Arte Reina Sofia, FIAC, MNAC - Museu do Chiado, DocLisboa, Cinema du Réel, Visions du Réel, MoMA - Museu de Arte Moderna, Museu Guggenheim Bilbao, Harvard Film Archive, Museum of Moving Images NY, Jewish Museum NY, Fid Marseille, Arsenal Institut fur film und videokunst, Viennale, Culturgest, CCB - Centro Cultural de Belém, Hong Kong FF, Museu Serralves, Tate Modern, CPH: DOX , Centre d'Art Contemporain de Genève, Bozar, Tabakalera, ICA London, Fundação TBA 21, Mostra de São Paulo, CAC Vilnius, MALBA, FAEMA, SESC São Paulo, MAAT, La Biennale di Venezia Architettura, entre outros.


Lamas recebeu várias bolsas, tais como Gardner Film Study Center Fellowship - Harvard University, Film Study Center-Harvard Fellowship, The Rockefeller Foundation - Bellagio Center, Brown Foundation - Dora Maar House, Fundación Botín, Fundação Calouste Gulbenkian, Sundance, Bogliasco Foundation, Colônia MacDowell, Yaddo, Fundação Camargo, Berliner Künstlerprogramm des DAAD.


A artistas colabora com a Universidade Católica Portuguesa e Elias Querejeta Zine Eskola. Colabora com a produtora O Som e a Fúria e é representada pela Galeria Miguel Nabinho e Kubikgallery.

http://www.salomelamas.info/


Yuri Firmeza 

Realiza doutoramento na Universidade de Lisboa. É mestre em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Publicou o livro Relações (2005) e em 2007 organizou e publicou o livro Souzousareta Geijutsuka, de seu trabalho homônimo. Em 2008 publicou o livro Ecdise, resultado do projeto de residência Bolsa Pampulha. Realizou exposições em diversas cidades do Brasil e do exterior, entre as quais a 31ª Bienal de São Paulo; 14th Biennale Jogja: Stage of Hopelessness – Yogyakarta/Indonesia- onde fez parte do programa de residência da Bienal em Yogyakarta/Java; 21st Videoex – International Experimental Film & Video Festival Zurich/ Switzerland; 64th e 62nd International Short Film Festival Oberhausen/Germany; 33º Panorama da Arte Brasileira, MAM-SP; 11ª Bienal do Mercosul, Porto Alegre/RS e a exposição individual Turvações Estratigráficas, no Museu de Arte do Rio (MAR).

https://casatriangulo.com/media/pdf/YF_portfolio_2017_web.pdf


Crédito da imagem:

Yuri Firmeza - Ouro Branco, Inferno Verde #4 © Yuri Firmeza

20.11.20 - Contracto Natural

Ficha Técnica

Curadoria: Bruno Leitão / HNAGAR

Direção de Produção: Mariana Vitale

Assistência de Produção: Catarina Rangel Pereira

Gestão de Conteúdos Digitais e Comunicação: Catarina Rangel Pereira, Diana Reis e Mariana Vitale

Assessoria de Imprensa: Diana Reis

Design e teaser: Catarina R. Pereira

Montagem: Kiko Richard

Fotografia: João Pádua

Impressão Fotografias: Lumen

Limpeza: Manuela Pinto

Organização: Saco Azul & Maus Hábitos

Parceria: Hangar

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4º andar

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