Acesso de Vertigem

Mostra de Performance
26/9/2018
22:00
Performance

Acesso de vertigem é uma proposta de investigação e criação no campo da performance.As diferentes práticas e processos, conduzem a uma necessidade de conhecimento do corpo de trabalho dos criadores e da sua abordagem da urgência performativa. Uma prática de natureza disruptiva, subversiva e de empoderamento, que nas duas últimas décadas tem sido gradualmente absorvida pelas instituições. Questionamos o seu impacto social e político na actualidade, e as acções e meios idealizados, num tempo em que as redes sociais alteraram os nossos hábitos.
Criamos um espaço onde o estonteamento possa ocorrer pela singularidade e variedade dos projectos. O elemento de risco, da possibilidade da falha e erro, mas também de improvisação, ampliação e surpresa possíveis numa apresentação performática, invade a curadoria que aposta em trabalhos, na sua maioria inéditos, de criadores de diferentes gerações, unindo-os a sua idiossincrasia.
O projecto desenvolve-se em dois momentos, um em setembro de 2018 e o outro em 2019, com um artista residente e uma mostra performativa. Durante a residência haverá uma apresentação documental e conserva que nos permitirá debruçar sobre o percurso do convidado. A mostra performativa no final da residência incluirá o trabalho do criador residente e mais cinco artistas.

Susana Chiocca


Peformances:


SURUBA DE AUTORES
por Susana Mendes Silva
25’

Leitura performativa a partir de uma selecção de textos, imagens e músicas relacionados com erotismo e perversidade.

FEMALE
por Diana Reis
10’

Born female, for their ambitions.
Women.
For centuries we have been told.
What to do, how to behave,
When to be whatever they wanted us to be.
One has never thought us bold,
One saw our bodies only when they were not old.
And still we became.
And thus we become the flower that blossoms in winter,
The quicksand where men are about to be trapped in,
The body and the word that will kill society's portrait of ourselves.


PROV(oc)A(ção) PÚBLICA
por Dori Nigro
30’

"Moreno, mulato, pardo, mestiço, bronzeado, acastanhado, acobreado, marrom, trigueiro, acinzentado, alvacento, alvo escuro…”. Desenegrecem a minha pele, embranquecem a minha alma. Em PROV(oc)A(ção) PÚBLICA torno-me claro, lanço luzes sobre o racismo nosso de cada dia que encontra forte expressão na academia. O racismo tem cor. A cor do privilégio, do assédio, da opressão, da agressão, da violência... da ilusão colonial de superioridade. Camuflando-me talvez me faça compreender, repetindo as dores de tantas cores na pureza e inocência dos que dormem ao elogio e à acção de uma história branca e seus ecos de esquecimento, fissuras e invasões.


The Eternal Shuttle (IV) – O diabo é o que é
por Alexandre A. R. Costa
10’

The eternal shuttle vai-se construindo reinventando entre a performance, a instalação, o desenho, o vídeo, a fotografia digital, a impressão em papel, o diapositivo. Numa “expressão relacional” funda-se num processo dialógico do fazer entre a ficção e a realidade. A partir de uma experiência pessoal, o artista procura trabalhar a ideia de regresso - do representado ao plano de representação, num processo contínuo de pesquisa material, intersubjetiva, de auto e co-conhecimento. O plano de representação é aqui um plano de exercício de composição em permanente incerteza da sua ordem. É neste contexto que o projeto assume e anuncia a expressão visual do segundo princípio da termodinâmica, a lei da entropia.


Um buraco demasiado pequeno
por António Lago
25’

Uma margem ao abandono, um buraco na mata, um refugiado perseguido pelos fantasmas sociais. Um trabalho que reacende fogos adormecidos que ardem no cérebro do criador.

AQUÁRIO
“DAR A COISA À COISA: ENVOLVO”
por Carolina Grilo Santos

com a participação de Letícia Costelha
Duracional
É a segunda performance da série “dar a coisa à coisa”, que, partindo sempre de realidades de outros mundos dentro do nosso mundo, se propõe a pensar formas não-formas, esculturas temporárias, espaços-tempo. “dar a coisa à coisa: envolto” apresenta-se como uma performance direcional que surge das imagens fantasmagóricas dos pescadores cazaquistaneses em redomas de plástico para pensar as formas instáveis e translúcidas, o corpo em esforço que é corpo em descanso, mas sobretudo os espaços que nascem do tempo, a demora meditativa, o silêncio em diálogo, a cápsula frágil que resiste à velocidade, a espera do nada.



Programa:

5 a 25 de Setembro . Residência Artística António Lago | Maus Hábitos

15 de Setembro . 17H00 . Conversa com António Lago e Verónica Metello | MIRA - Artes Performativas

26 de Setembro . 22H00 . Mostra de performances com: Alexandre A. R. Costa, António Lago, Carolina Grilo Santos, Diana Reis, Dori Nigro, Susana Mendes Silva | Maus Hábitos

Galeria

Press

Saco Azul, Maus Hábitos,

Rua Passos Manuel 178

4º andar

4000-382 Porto


Produção & Programação Artística

sacoazul@maushabitos.com

danielpires@maushabitos.com

Assessoria de Imprensa

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