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Guarda-Luzes
Quando pensamos em objetos do quotidiano, somos habitualmente remetidos para a sua função e para os lugares onde geralmente os podemos encontrar. Cremos naquilo que pensamos saber acerca deles, pois acreditamos em conceitos universais que consideramos indubitáveis. Será o senso comum que nos enuncia o que define as coisas do dia a dia. Assim, as noções associadas a cada objeto são também condicionadas pelo seu uso, mas paralelamente pelo imaginário cultural, individual ou coletivo.
Na dimensão prática, essas diferenças não são tidas em conta, o que para a generalidade dos artistas, proporciona um interesse, a criação duma cartografia do real ou dum jogo com os signos das aparências. Para alguns artistas, a aparência das coisas em si, podem inaugurar uma curiosidade sensível que define o modo como dão a re-ver aos outros as coisas do mundo.
Nesta exposição de Isaque Pinheiro na Mupi Gallery, nos MUPI (Mobiliário Urbano para Informação) existe uma re-apresentação desses suportes e dispositivos publicitários. Desenvencilham-se da sua utilidade, a apresentação de imagens bidimensionais iluminadas, e revelam-se como um outro tipo de dispositivo. São agora volumes escultóricos, são Guarda-luzes.
Texto de Trapo
Ciclo > A Política das Imagens
Curadoria de: João Baeta

Projeto:
Galeria
Press
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