Curadoria:
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Curadoria de Daniel Moreira e Rita Castro Neves
Inauguração: 11.09 — 18h
Patente até: 08.11
artistas: Alice Geirinhas | José de Almeida | Maria Lino | Pedro Saraiva | Tânia Dinis
[Entrada Livre]
da serra e da terra propõe um conjunto de obras de cinco artistas de diferentes geografias portuguesas. É a partir da Serra que a pulsão da terra ganha peso nas suas explorações artísticas, em práticas que assentam numa experiência vivenciada das matérias do rural.
As obras a apresentar são realizadas sob impulso também telúrico, seja por percursos e pesquisas da matéria, pelo uso da terra em cerâmicas, pela observação íntima dos gestos da fogueira ou pela vivência diária na Serra, onde arte e vida se cruzam.
Filme, texto, cerâmica, escultura em madeira e desenho, juntam-se neste projeto, com desenho expositivo realizado pelos curadores - também eles artistas.
Visitas à exposição:
Durante o mês de Outubro haverá três visitas à exposição "da serra e da terra" com os curadores Daniel Moreira e Rita Castro Neves, com duração aproximada de 45 minutos.
03.10 (SAB), 16h
13.10 (TER) 19h
30.10 (SEX) 19h
A visita é gratuita e está limitada até cinco pessoas por encontro.
Para participar do encontro é necessário se inscrever (ficha de inscrição). Os primeiros cinco interessados de cada dia serão contactados por e-mail ou telefone.
Sobre os curadores:
Daniel Moreira e Rita Castro Neves
Artistas que vivem e trabalham no Porto, com percursos expositivos separados, trabalham desde 2015 em colaboração. Daniel Moreira é arquitecto, iniciando em 2000 um percurso multidisciplinar entre a arquitectura e as artes plásticas. Rita Castro Neves, após terminar o Curso Avançado de Fotografia do Ar.Co e o Master in Fine Art da Slade School of Fine Art de Londres, inicia atividade artística regular, de docência (atualmente na Faculdade de Belas Artes do Porto) e de curadoria.
Desde que em 2015 foram desafiados pelo espaço artístico finlandês Oksasenkatu 11 a realizar um projeto colaborativo, que têm exposto regularmente em Portugal e no estrangeiro. As residências artísticas (São Paulo, Maputo, Alvito, Serra da Estrela...) e viagens de estudo (Japão com Bolsa da Fundação Oriente) têm sido importantes para o desenvolvimento do seu corpo de trabalho.
Sobre os artistas:
Alice Geirinhas (Évora, 1964). Licenciada em Escultura na FBAUL, Mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas na FBAUP e Doutorada em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da UC, onde é professora auxiliar. Entre outros, expôs na Galeria ZDB, Bedeteca de Lisboa, Museu do Neo-Realismo V. F. de Xira, SESC Rio de Janeiro,
Stenersen Museum Oslo, Museu do Chiado, MACE Elvas, Museu Berardo e Museu da Cidade. Para além do colectivo Sparring Partners, integra as Girlschool com Susana Mendes Silva.
José de Almeida (Macieira, São Pedro do Sul, 1930) foi almocreve, mineiro e construtor civil. Durante a ditadura a rudeza da vida levou-o a dar “o salto”. De volta à Serra de São Macário comprou terra e nela construiu com as suas próprias mãos o restaurante Salva Almas, pensado como uma obra total (incluindo casa, horta, jardim e cripta). Aqui se encontra exposto o seu trabalho escultórico em pedra e madeira. Como costuma dizer a propósito da sua obra: “Um pau quanto mais torto, mais direito é”.
Maria Lino (Feital, Trancoso, 1944). Formou-se na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa e na Escola de Belas Artes de Hamburgo, onde viveu entre 1970 e 1997. Em 1997 regressa à sua terra natal onde funda o Atelier Temos Tempo, aí promovendo o Simpósio Internacional de Arte do Feital, e conduzindo sucessivos encontros de artistas de várias gerações e contextos diferentes, que ali encontram a espessura do tempo e a cintilação do lugar, características que o trabalho de Maria Lino convoca e explora.
Pedro Saraiva (Lisboa, 1952). Professor catedrático de desenho na FBAUL. Expõe regularmente desde os anos 80, participando em diversas exposições individuais e colectivas em Portugal e no estrangeiro. Encontra-se representado em muitas coleções públicas e privadas, tendo vários livros publicados. A sua obra interliga desenho,
fotografia, escultura e arqueologia em instalações que abordam a memória, o arquivo e a ficção, em de forma inusitadamente poética e delicada.
Tânia Dinis (Vila Nova de Famalicão, 1983). Mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas pela Faculdade de Belas-Artes do Porto e licenciada em Estudos Teatrais - Interpretação pela ESMAE/Politécnico do Porto. Realizadora de vários filmes presentes em diversos festivais nacionais e internacionais onde ganhou vários prémios, é actriz e professora de teatro. O seu trabalho explora os universos da performance, cinema, vídeo-fotografia e instalação, assumindo frequentemente um carácter itinerante.
Projeto:
Ficha Técnica
Curadoria: Daniel Moreira e Rita Castro Neves
Direção de Produção: Mariana Vitale
Assistência de Produção: Catarina Rangel Pereira
Gestão de Conteúdos Digitais e Comunicação: Catarina Rangel Pereira, Diana Reis e Mariana Vitale
Assessoria de Imprensa: Beatriz Vasconcelos & Diana Reis
Fotografia: José Caldeira
Montagem: Kiko Richard
Limpeza: Manuela Pinto
Organização: Saco Azul e Maus Hábitos
Estágio: Diana Duarte
Galeria
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Saco Azul, Maus Hábitos,
Rua Passos Manuel 178
4º andar
4000-382 Porto
Produção & Programação Artística
sacoazul@maushabitos.com
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Assessoria de Imprensa